A Maldição da Múmia: Mito ou Realidade?
Em 1922, o arqueólogo britânico
Howard Carter fez uma das maiores descobertas do Egito Antigo: o túmulo intacto do faraó
Tutancâmon, que governou o Egito entre 1333 e 1323 a.C.
Dentro da tumba, tesouros incríveis e artefatos funerários foram revelados
ao mundo. No entanto, é o mistério da chamada "Maldição da Múmia" que
continua a fascinar e assustar até hoje.
O Surgimento da Maldição
Logo após a abertura da tumba, relatos de eventos sinistros começaram a
circular. Um dos mais famosos foi a morte de
Lord Carnarvon, o financiador da expedição. Apenas alguns meses após a descoberta, ele
faleceu de uma infecção na picada de um mosquito.
Coincidentemente, o fornecimento de energia no Cairo foi interrompido no
exato momento de sua morte, alimentando rumores de uma maldição.
Outra história intrigante envolve o "canário" de Howard Carter, que foi
encontrado morto por uma cobra – um símbolo de proteção dos faraós – pouco
antes da abertura da tumba. Muitos atribuíram esse evento à fúria dos deuses
do Egito.
Mórbida Contagem de Vítimas
O mito da maldição ganhou força com a sequência de mortes de pessoas
envolvidas na descoberta. Entre as vítimas, incluía-se Arthur Mace, membro
da equipe, que morreu de uma doença misteriosa, e o radiologista Archibald
Douglas Reid, que analisou os restos mortais do faraó e faleceu logo
depois.
Em todos os casos, as causas de morte foram naturais, mas a coincidência de
tantos falecimentos gerou histeria midiática.
Desvendando o Mito
Apesar do apelo popular, cientistas têm trabalhado para desmistificar a
maldição.
Muitos especialistas sugerem que a exposição a fungos e bactérias
preservados na tumba poderia ter contribuído para as mortes.
Além disso, uma análise das pessoas que participaram da escavação revelou
que a maioria viveu até a velhice – o próprio Howard Carter morreu de causas
naturais em 1939, aos 64 anos.
A Maldição da Múmia tornou-se um fenômeno cultural, inspirando
livros, filmes e até mesmo jogos. Mais do que um mito, ela reflete o
fascínio do mundo moderno pelo Egito Antigo e seus mistérios.
Se a maldição é real ou não, uma coisa é certa: a história de
Tutancâmon continua viva, desafiando-nos a explorar os segredos do
passado.
O número exato de mortes atribuídas à chamada
"Maldição da Múmia" varia dependendo da fonte, mas os casos mais
notórios mencionados incluem:
1. Lord Carnarvon: O financiador da expedição, morreu em seu castelo na Inglaterra, repentinamente, poucos meses após a abertura da tumba, devido a uma
infecção, e a causa mais aceita é uma picada de mosquito, que havia ocorrido em sua última viagem ao Cairo.
2. Arthur Mace: Um dos membros da equipe de Carter, faleceu de uma doença
misteriosa, possivelmente decorrente de problemas de saúde
anteriores.
3. Archibald Douglas Reid: Radiologista que examinou os restos mortais de
Tutancâmon, morreu logo após seu trabalho com os
artefatos.
4. George Jay Gould: Um visitante da tumba, faleceu de febre após sua
visita.
5. Aubrey Herbert: Meio-irmão de Lord Carnarvon, morreu de septicemia no
mesmo ano.
No total, cerca de uma dúzia de mortes foram vinculadas ao mito, com várias
delas sendo explicadas por causas naturais ou preexistentes.
Ainda assim, o impacto das coincidências e da cobertura midiática ajudou a
criar a aura de mistério em torno dessas fatalidades.
Conclusão
Tais acontecimentos levaram a maldição de Tutancâmon a uma fama mundial,
repercutida longamente pela mídia ocidental, contudo, não passa de uma
lenda.
Embora pesquisadores afirmem que objetos armazenados longamente podem
causar envenenamento a quem os manipula, o próprio Carter - que manipulou
a múmia com suas próprias mãos - morreu apenas 16 anos mais
tarde.
Muitos autores negam que houvesse escrito uma maldição, mas outros dizem
que Howard Carter encontrou na antecâmara um
óstraco
de argila com uma inscrição dizendo:
"A morte vai atacar com seu tridente aqueles que perturbarem o repouso
do faraó."
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