Ferramentas & equipamentos
Armas servem a um propósito duplo. Usá-las para obter e preparar
alimentos e para fornecer autodefesa. Uma arma também pode lhe dar uma
sensação de segurança e fornecer-lhe a capacidade de caçar em
movimento.
Facas de caça são usadas tanto na caça como na preparação de
alimentos.
O objetivo principal é esfolar o animal, e para cortar a carne.
Existem vários tipos de facas de caça no mercado.
A maioria das facas de caça tem outras atividades como faca de
acampamento.
O foco principal é de conseguir a melhor faca de caça, é que ela
tenha que processar a carne adequadamente.
Como escolher a melhor faca de caça
Todos temos as nossas próprias preferências, mas esses pontos
precisam ser verificados.
1. Tamanho: Alguns preferem com lâminas longas e alguns pequenas. As
pequenas são melhores para transportar e manter.
2. Lâmina: Ele tem que reta, sem nenhum rombo, com qualidade, o
suficiente para o processo de esfola, e de corte de carne tornar-se
mais fácil.
3. Força da faca e robustez, para cortes em madeira
também.
4. Sistema de empunhadura confortável. A faca de caça sem um sistema
de aderência e empunhadura não é uma boa faca.
Boas facas de caça
Para ajudar a escolher a faca de caça perfeita, estamos indicando
algumas facas de caça com preços mais acessíveis, populares e de bons
rendimentos.
Todas à venda nas melhores lojas de caça e pesca.
Faca Esporte Camping Sp-154 Western - lâmina em aço inox 15cm,
camuflada, com bainha.
Faca Esportiva Especial - para Bushcraft e Camping, com bainha.
Faca Hunter - Guepardo - um modelo Full Tang com bainha.
Faca Mutum Echolife - punho em madeira.
Facas de sobrevivência
Estas são algumas das facas se sobrevivência (caça e pesca),
encontradas aqui no nosso meio.
A escolha não foi feita totalmente aleatória, mas damos
importância não só por serem boas facas, mas também pelo preço
acessível a todos nós campistas.
Aproveite e veja vários outros bons modelos, e confira aqui essas
facas:
Faca de Sobrevivência Delta - Guepardo, dizem
especialistas a melhor do mundo!
Faca Scorpion Nautika Tatica Sobrevivência,
Caça e Pesca.
Faca De Sobrevivência Nautika 321140 Scorpion para
Caça e Pesca.
Faca De Sobrevivência Bushcraft Dávila Edc - com bainha em
couro legítimo.
Machadinha Decorativo Tenace - verde selva, pintado em tinta automotiva, lâmina com tratamento térmico
especial, madeira tratada, 35x15x0,3cm.
Luva Multiuso - sem dedos Lmv 300 Vonder -
Indicada para proteção das mãos durante o manuseio de ferramentas e
peças, montagem de equipamentos, uso esportivo, entre
outros.
Não possui proteção para os dedos.
Cantis
Cantil Nautika
-
alumínio com capa isolante em algodão, passante para
cinto.
Cantil de Alumínio Militar Tático de 1.8 L - com alças de
transporte e tampa com rosca.
Cantil Portátil de Alumínio Cor Verde Xs-1 Estilo Exército.
O Fogo - A Origem
O fogo foi a maior conquista do ser humano na pré-história. A
partir desta conquista o homem aprendeu a utilizar a força do fogo
em seu proveito, extraindo a energia dos materiais da natureza ou
moldando a natureza em seu benefício.
O fogo serviu como proteção aos primeiros hominídeos, afastando os
predadores.
Depois, o fogo começou a ser empregado na caça, usando tochas
rudimentares para assustar a presa, encurralando-a. Foram inventados
vários tipos de tochas, utilizando diversas madeiras e vários óleos
vegetais e animais.
No inverno e em épocas gélidas, o fogo protegeu o ser humano do frio
mortal.
O ser humano pré-histórico também aprendeu a cozinhar os alimentos
em fogueiras, tornando-os mais saborosos e saudáveis, pois o calor
matava muitas bactérias existentes na carne.
Indígena fazendo fogo, ensinando aos pequenos. É difícil, mas se
ele pode, porque não tentar também? Com o tempo e perseverança pega
o jeito.
Fazendo o fogo - Olha a coisa não é brincadeira, eu
tentei dos dois modos, e só consegui depois de muitas tentativas
frustrantes. É claro que eu tinha isqueiro, mas tive que provar a
mim mesmo que conseguiria.
E se por acaso não tiver fósforos? você tem que fazer amigo; mas
fica uma pergunta, e se chover?
1) Caso: É um pouco complicado, porque tem que estar equipado com
uma boa cordinha, e um arco, mesmo assim não é fácil. Dica: coloque
grãozinhos de areia para melhorar o atrito.
2) Caso: Se você tem mãos fortes ou for pedreiro de obras, e muita
habilidade nos movimentos, e muita paciência, pode conseguir. Faça
um teste em casa antes de partir para uma jornada desta. Dica: a
mesma do primeiro caso.
3) Caso: Deve ser o pior; é o do "indígena", entendo por uma
espécie de atrito insistente na mesma direção. Dica: vale observar
a consistência das duas madeiras, uma macia e outra mais dura,
até encontrar o aquecimento desejado.
A Mata Atlântica
Para acampar na Mata Atlântica - Considerada a quinta área mais ameaçada do planeta, esse
sistema ambiental é, na verdade, um mosaico de ecossistemas
diversificados, com estruturas e interações ecológicas diferentes em
cada região.
Por isso é meio complexo de se adentrar mata a dentro sem
conhecimento específico.
Infelizmente só restam hoje 7% de sua área original, preservados
graças a presença da Serra do Mar, que funciona como obstáculo à
ação humana.
Então, quando for acampar em alguma parte desse paraíso ecológico,
pense bem, reflita, e veja se não dói se deparar com alguma coisa
devastada.
Você tem que ficar ciente que muitos dos animais brasileiros
ameaçados de extinção vivem nesta mata; isto quer dizer, você está
lá, não está vendo nada, mas eles estão e, estão te vendo.
A Flora
As plantas, frutas e ou legumes mais comuns, e mais fáceis
encontradas na nossa Mata Atlântica são: Jaca, banana, limão,
fruta-pão, taioba, manga, pitanga, inhame, palmito..
Vamos a elas:
Fruta-pão – É uma das preferidas pelos campistas, há em abundância em
toda orla Rio-Santos, para quem não conhece, cozinhando fica igual
ao aipim, ou melhor!
É rica em proteínas e cada unidade de 3 kg fornece a porção de
carboidrato de uma refeição para uma família.
Taioba – É uma planta que se parece bastante com o inhame, até
mesmo causando uma certa confusão, além de serem da mesma família. É
originária de climas tropicais, adaptando-se bem à maior parte do
nosso clima, principalmente na Mata Atlântica.
A taioba é uma planta totalmente comestível, seu aproveitamento é
maior do que o do inhame. Podemos ingerir o tubérculo, as folhas e
as hastes.
O gosto é quase idêntico a couve mineira, o mesmo "ou melhor",
também é muito comum no litoral Rio-Santos.
É utilizada como digestivo e, em algumas regiões do mundo, também
serve para ajudar em partos difíceis. Outra aplicação prática para
esta planta é como repelente para mosquitos e insetos em geral. Após
ser cozida, ela exala uma substância que mantém os insetos
afastados.
Existe uma variedade de taioba que é "venenosa", é parecidíssima
com a verdadeira, mas o talo é arroxeado e o verde é bem mais
escuro, ou.. veja a imagem abaixo.
Taioba-Brava – Venenosa (muito cuidado) pois ela pode confundir.
O talo é mais escuro arroxeado e as folhas de um verde bem mais
escuro, e o corte superior é bem menor.
Outra variedade também muito parecida, mais não tem as folhas com
um risco circundante, e o corte da folha é antes do talo, não tem
erro.
Banana (Pacoba ou Pacova) - É uma pseudobaga da bananeira.
Originárias do sudeste da Ásia são atualmente cultivadas em
praticamente todas as regiões tropicais do planeta.
Tem da Terra, Prata, D`água,.. o resto vocês devem conhecer melhor
que eu.
Jaca - (Artocarpus heterophyllus), vulgarmente conhecida
como jaqueira, é uma árvore tropical, muito comum, com um termo de
"dura ou mole" que todos conhecem.
Goiaba - (Psidium guajava), ocorre em todo o Brasil,
o fruto é carnoso, casca verde, amarelada, com superfície lisa
ou irregular, de cerca de oito centímetros de diâmetro.
Em seu interior, há uma polpa vermelha ou branca, com dezenas de
pequenas sementes duras, mas que podem ser ingeridas sem
problemas.
Limão - (Citrus) conhecido lá fora como lima, fruto da limeira,
é na verdade um termo ambíguo no contexto das frutas, existem
vários tipos, e os frutos surgem durante todo o ano, mas são mais
abundantes de Maio a Setembro.
Em particular o seu sumo, é usado em bebidas, como soda limonada,
caipirinha "a nossa", cocktails, margarita, mojito, cuba libre,
etc.. como também é parte importante no preparo de peixes, humm,
delícia..
O coco - da (Cocos nucifera), é encontrado na maioria
de nossas praias, a água ou o fruto em si.
A água do coco tem componentes presentes no plasma do sangue e é
conhecida por ter sido usada como um líquido de
hidratação.
A água do coco tem teores elevados de potássio, cloreto e cálcio. O
branco, parte gorda da semente, é comestível fresco ou seco.
O palmito (Euterpe edulis Martius), também chamado
palmito-juçara, palmiteiro.
Trata-se de um cilindro branco contendo os primórdios foliares e
vasculares, ainda macios e pouco fibrosos.
Os palmitos são conservados em salmoura e consumidos frios
acompanhando saladas ou cozidos em diversas receitas.
É uma palmeira nativa da Mata Atlântica, e está ameaçada de
extinção.
A extração do palmito implica na morte da palmeira, uma vez que seu
meristema apical é eliminado, portanto só corte a árvore se for de
extrema necessidade.
Pitanga (Eugenia uniflora L.) - A pitangueira é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, seu
fruto é apreciado no Brasil, por ser muito saboroso, além de ser
rico em cálcio e vitamina A, ótima para refrescos.
As folhas da pitangueira têm uma substância chamada pitanguina, que
é muito utilizada em tratamentos caseiros.
A Manga (Mangifera indica L.) - fruto da árvore frutífera da
família Anacardiaceae, nativa do sul e do sudeste asiáticos desde
o leste da Índia até as Filipinas, e introduzida com sucesso no
Brasil.
A polpa é suculenta e muito saborosa, em alguns casos fibrosa,
doce, encerrando uma única semente grande no centro.
As mangas são usadas na alimentação das mais variadas formas, mas
é mais consumida ao natural. Existe muitas variedades, as mais
conhecidas; espada, rosa, calotinha..
Mais na nossa flora existem plantas "não comestíveis".
A Fauna
Como consequência das alterações pela qual passou nos últimos 400
anos, e a falta de conexão com outras florestas, ela não apresenta
todos os animais que caracterizam sítios similares da encosta
atlântica da Serra do Mar. A maior parte da fauna esconde-se do
visitante ou tem hábitos noturnos.
Ocorrem:
Insetos: aranhas e outros artrópodes diversos.
Cobras: caninanas, corais, jararaca e jararacuçus.
Lagartos: calangos, iguanas e teiús.
Aves: saíras, rendeiras, tangarás, arapongas, beija-flores,
juritis, gaviões, urubus, urus, jacupembas, pombos, gralha azuis,
inhambus-chintã e alguns psitacídeos.
Mamíferos: sagüis, macacos-prego, cachorros-do-mato, quatis,
guaxinins, gatos-do-mato, pacas, ouriços-coendu, caxinguelês,
tapitis, tatus, tamanduás-mirim e gambás.
Jacutinga – (Pipile jacutinga) é uma
ave da família dos cracídeos de ocorrência na Mata Atlântica no
Brasil, mede cerca de 75 cm, alimenta-se de frutos e alguns
invertebrados.
Inhambu Xintã – (Crypturellus tataupa), conhecido ainda no Brasil pelos nomes populares: pé-roxo,
bico-de-lacre, chitão ou chororó; e em inglês "Tataupa
tinamou".
É uma ave de ampla distribuição geográfica no Brasil (habitando o
nordeste, centro-oeste, sudeste e sul).
Lagarto Teju (Teiú) – O gênero de répteis Tupinambis, da família Teiidae, é popularmente conhecido como jacuraru, jacuaru, jacuruaru,
jacruaru e caruaru.
Compreende os maiores lagartos do Novo Mundo (podem atingir até 2
metros de comprimento) e abrange sete espécies, todas nativas da
América do Sul.
Caranguejo-dos-coqueiros - (Birgus latro), é
encontrado em diversas ilhas, sendo o maior caranguejo terrestre do
mundo.
Eles se parecem com os bernardos-eremitas, mas são muito maiores
com cerca de 1 m de comprimento, como o nome diz é facilmente
encontrado em coqueiros, e suas cores variam entre azul, roxo,
vermelho, preto, e cor-de-laranja.
Guaiá - pequenino caranguejo da família dos xantídeos. São
facilmente encontrados em pedras à beira de praias, são comuns em
toda acosta do nosso litoral.
Para capturá-los exige uma técnica de por isca na ponta de uma vara
e assobio.
Obs. aprendendo a técnica você pega dezenas, e na panela com a água
do mar mesmo, sem por sal, é uma delícia.
Tatu – Cabassous unicinctus, é conhecido como tatu-de-rabo-mole devido à ausência de cobertura
completa de escudos dérmicos na cauda. Chega a 34,7 a 44,5 cm de
comprimento.
A coloração é castanho-escura com bordas amareladas.
É insetívoro e noturno.
A distribuição histórica do tatu-de-rabo-mole é na América do Sul,
do leste da Colômbia, norte da Venezuela e Guianas, até o sul dos
estados de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, no Brasil.
Os “biomas” onde esta espécie ocorre são a Amazônia, a Caatinga, o
Cerrado, a Mata Atlântica e o Pantanal.
Gambá – (também chamado mucura, na Amazônia e na Região
Sul do Brasil, sarigué, sariguê, saruê ou sarigueia, na Bahia, timbu
ou cassaco, de Pernambuco ao Ceará, micurê, no Mato Grosso e raposa,
no Paraná, taibu, tacaca, saurê ou ticaca) é um mamífero
marsupial.
É um dos maiores da família dos didelfídeos. Pertence
ao gênero Didelphis.
São onívoros. Nas cidades, são, frequentemente, atropelados por
terem a visão ofuscada pelos faróis e por terem pouca mobilidade –
exceto nas árvores.
Guaiamu - (Cardisoma guanhumi) é um caranguejo da família dos gecarcinídeos.
Esse crustáceo pode ser encontrado deste o Norte até a Região
Sudeste do Brasil, quase sempre em locais entre o manguezal
lamacento e a área de transição entre este e a mata, normalmente em
terreno arenoso e úmido.
Proteção; prudência e diligência
Fora esses animais que assinalei, quase a maioria sofre ameaça de
extinção, e alguns deles estão quase extintos, por isso seja
prudente ao se deparar com alguns deles.
Mesmo se for uma cobra venenosa; não a mate, ela não quer atacar
você, a menos que a perturbe, ela se defenderá; então deixe-a seguir
o seu caminho.
Não atire pedras, nem destrua ninhos de pássaros. Você não está
sendo incomodado por eles, é você que os está incomodando, o habitat
é deles, então se acostume com isso e viva em harmonia com o
ecossistema da região.
Mas como em todo caso à sua "exceção"; em se tratando de
sobrevivência, e salvar a sua vida, seja por motivo de alimentação
própria ou de terceiros, ou sua defesa; Infelizmente é preciso agir
de maneira anti-ambientalista.
Atenção: por favor, não estou tentando ofender defensores do meio ambiente, e nem influenciar à prática, métodos e meios nada
ecológicos à natureza; não faço aqui uma alusão à esse tipo de
procedimento.
Pelo contrário, sou um estudioso e pesquisador em biologia,
combatente fervoroso a favor do meio-ambiente e ecossistema da nossa
fauna e flora.
Eu "particularmente" não como carne vermelha, só peixes e aves, mas
como disse antes, eu tenho que abrir uma exceção nesse
assunto.
"E para aqueles que criticam tanto; perca um pouquinho de seu
precioso tempo e visite um abatedouro para ver como é bonito, para
depois saborear aquele bife suculento em sua mesa. Ou comprem em
supermercados ou mercados clandestinos carne de: paca, tatu,
jacaré.. existem aos montes!".
O Brasil é imenso, e se tratando de floretas, a Mata Atlântica
(além de estar bem depredada) é enorme; imagine a Amazônica! e se
você se perder num local como esse e se obstinar-se completamente
por carne; você morre. Sem sensacionalismo!
E antes de continuar lendo sobre o tema "Armadilhas" e se sentir
incomodado(a), é imprescindível ler a postagem.. Caça e pesca antes de fazer qualquer comentário precoce.
Revelações flagrantes
Mistérios onde a onça reina
Estudo com armadilhas fotográficas revela flagrantes da vida
secreta e intensa das florestas de neblina do Parque Nacional do
Itatiaia.
Onças reinam ali. Elas são senhoras de um dos últimos refúgios das
florestas originais, uma ilha verde a meio caminho entre Rio e São
Paulo, as duas maiores metrópoles do Brasil, a menos de 200
quilômetros das multidões do Centro Carioca.
Mergulhada em bruma e dominada pelo verde-escuro das árvores
gigantes da Mata Atlântica em glória, a floresta nas redondezas do
abandonado Hotel Simon, na chamada parte baixa do Parque Nacional do
Itatiaia, leva a fama de assombrada.
As onças tiveram o reinado comprovado por um estudo com armadilhas
fotográficas. E não só na mata que pouco a pouco engole o velho
hotel, mas em todo parque.
O Parque, a despeito da pressão da caça ilegal, oferece uma
diversidade de animais, como catetos (porcos-do-mato), pacas e
tatus, todos no cardápio do felino.
Uma boa notícia sobre o estado de conservação do parque, o mais
antigo do Brasil e, possivelmente, onde está a mais rica fauna de
mamíferos do Estado do Rio.
O nome leão-da-montanha, mais comum nos Estados Unidos do que no
Brasil para o Puma Concolor (Suçuarana), é perfeito para as onças do
parque.
As florestas sobem por encostas íngremes e os dotes de "escaladora"
da espécie explicam muito do seu sucesso em caçadas.
É um privilégio, encontrar um casal de leões-da-montanha na neve
num país tropical é uma experiência para poucos habitantes da Terra,
como foi um relato de guias experientes da região nas Agulhas Negras
em 1985, no Abrigo Massena, uma construção de apoio a
trilheiros.
A onça, sempre que pode, evita o ser humano.
Mas usa as trilhas para caçar.
É mais fácil perseguir presas rápidas ali do que na mata fechada.
Por isso, as onças parecem realmente gostar das trilhas, segundo
pesquisadores.
Elas se acostumaram e adaptaram aos caminhos humanos, e já foram
visto uma onça com dois filhotes na trilha.
No atual estágio de conhecimento, não é possível dizer se elas se
tornaram mais comum agora, em fuga de áreas mais impactadas pelo
homem, ou se sempre foram frequentes.
O que sabemos é que é um animal magnífico que precisa da nossa
proteção.
Armadilhas
Armadilha de laço ou “snare trap”; há vários feitios e muitos modos
e jeitos de armá-la.
Primeiramente você deve procurar o local, que deve estar a uns 10 a
15 metros da barraca ou acampamento, longe da fogueira, e meio
descampado; este tipo de armadilha não fica exatamente dentro da
mata.
Depois, importante é o horário, deve ser a tardinha, porquê este
animais só se desentocam à noite, com exceção do lagarto que ataca
durante o dia, e mesmo assim a armadilha para este é diferente,
munida de anzol, só com ovo cozido inteiro ou tomate, devendo ter o
cuidado com gatos ou cachorros de moradores ribeirinhos, como já
aconteceu certa vez.
A isca? vai de tudo! arroz, macarrão, ovo, tomate, resto de comida
em geral.. mas não muito.
A vara; corte um pedaço de galho de árvore, forte e flexível, meio
verde, de 2 a 3 metros de comprimento, enterre muito bem no
chão.
Um cordão ou fio forte e maleável de 2 metros e faça um laço como
da foto, amarre-o bem no final da vara e teste o tamanho até que
chegue a armadilha que você vai armar.
Veja na ilustração abaixo, ela mede + ou – 35cm largura, 35cm
altura, 50cm comprimento.
É toda em gravetos ou bambus cortados e amarrados com fios ou
cordões mais finos.
Construção fácil
Não é difícil de fazer, com uma boa faca é rápido, mas tenha o
cuidado de deixar uma só entrada à frente, os lados devem ficar como
uma gaiola para o bicho enxergar a comida.
Amarre tudo muito bem, para que ela não fique frouxa.
Agora o importante; pegue um pedacinho de madeira ou toco 20/ 25cm
comprimento, corte-o bem como a figura; este vai ser o pino do
gatilho, amarre-o no fio antes do laço.
Pegue outro pedaço de madeira, 35cm, para fazer o gatilho de
disparo, note, porém que ele fica solto! só vai ficar preso com a
tensão da corda com o pino na armadilha.
Após colocar a isca, puxe a corda com o pino com força, e estique
até a armadilha, ajeite com todo cuidado para não
disparar.
Com jeito, você encontra a melhor posição do pino com o gatilho,
ajeite o laço na posição da foto, coloque algumas folhas por cima
para disfarçá-lo.
Está pronto, o animal para alcançar a comida vai ter que enfiar a
cabeça e tocar no gatilho; aí já era, não tem erro, morte certa.
Prepare a panela!.
Outro tipo de armadilha muito usada por militares, e por campistas
no mundo inteiro, é a mais simples e rápida de fazer; sendo que
serve apenas para pequenos animais, como lagartos, etc.
Constitui de você encontrar uma pedra de 4/5 kg de formato lascado,
e usar apenas dois gravetos, só que um com ponta bem aparada, que
com jeito fique apoiado no outro.
Conforme que com um leve toque ou movimento a pedra caia.
Este tipo de armadilha, além de ser rápida de armar, pode-se fazer
várias delas, aumentando consideravelmente as possibilidades de
pegar uma presa.
Importante: os animais pressente o cheiro humano, o mais pequeno
que for "ele é arisco e não é bobo", então faça o seguinte; quando
estiver mexendo a armadilha esfregue bem as mãos em folhas
verdes.
A isca? qualquer uma.
Agora você deve estar se perguntando; e os peixes? não tem um
riacho, uma lagoa, uma pequena cachoeira, um córrego? calma, é claro
que tem "e é sempre aconselhável acampar próximo desses lugares,
"sempre".
Mas se não houver água doce você estará encrencado, então procure
de imediato esses lugares, porquê é imprescindível para sua
sobrevivência no geral.
Neste tipo de ecossistema, como um pequeno riacho, é sempre
possível pescar algum peixinho ou camarão.
Não estou dizendo que seja a beira de um grande rio, que pode haver
várias espécies de peixes bem maiores; como o Robalo, Tucunaré,
Dourado, Piraputanga, Tambaqui, Truta, Pescada, etc..
Mas esse não é o nosso caso no momento.
Leia mais.. Lazer no acampamento sobre pesca, vôlei, mergulho, etc.
Lambari - É a designação vulgar de várias espécies de
peixes do gênero Astyanax,
família Characidae, comum nos rios, lagoas, córregos e
represas do Brasil.
Seu tamanho médio é entre os 10 e os 15 centímetros de comprimento,
possuindo um corpo prateado e nadadeiras com cores que variam
conforme as espécies, sendo mais comuns os tons de amarelo, vermelho
e preto..
São considerados como uma iguaria e também são utilizados como
iscas na pesca de peixes maiores.
Obs: existe também as Tilápias que são um pouco maiores.
Espécies de Lambaris e Tilápia.
Existe dois métodos de pegá-los: no caniço com minúsculas iscas ou
na armadilha de garrafa.
O primeiro é dificílimo (só para experts) ou pescadores
insistentes, se for o seu caso, parabéns; a isca deve ser minúscula,
como larvas, moscas, minhoquinhas, etc..
O segundo é mais fácil, só que vai precisar de um pouco de sorte e
espera, já que as iscas ficam dentro da garrafa até que eles entrem
dentro.
Os dois métodos de pescaria de Lambaris -
Lagostim (ou camarão grande) - É o nome vulgar das
espécies menores de crustáceos da subordem Astacidea (à qual também pertencem algumas espécies
maiores).
Também se usa este nome para os camarões de grandes
dimensões.
Camarões (Pitus) e Lagostim
Para capturá-los a melhor hora é a tardinha ou ao anoitecer, sem
fazer barulho e com uma lanterna, basta apanhá-los com as mãos, mas
é melhor um puçá.
O Puça pode ter várias dimensões e métodos particulares de
pesca.
ATENÇÃO: NOTA IMPORTANTE
- O blog Camping Selvagem como em todo o seu conteúdo em se
tratando e abordando técnicas e táticas de caça e pesca de
animais. Não "influencia e nem promove" em qualquer momento à
pratica a tais procedimentos, indo de contra a leis de proteção
ambiental e proibição em todo território nacional a caça e captura
de animais silvestres da nossa fauna. Abordando somente a estas
atividades em "casos extremos", em se tratando de sobrevivência do
indivíduo ou de sua família para o seu próprio
sustento.